XII Copa do Mundo da FIFA - 1982
Oleg Blokhin
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Oleg Vladimirovich Blokhin ou Oleh Volodymyrovych Blokhin - respectivamente, em russo, Олег Владимирович Блохин, e, em ucraniano, Олег Володимирович Блохін (Kiev, 5 de novembro de 1952) - , é um ex-futebolista russo-ucraniano.

Filho de pai russo (Vladimir) e mãe ucraniana, Blokhin se apegou mais à terra em que nasceu e cresceu, a então República Socialista Soviética da Ucrânia.

Formado como atacante pelo Dínamo Kiev, foi o maior goleador da história do campeonato soviético, com 211 gols anotados. Foi artilheiro da competição cinco vezes e campeão em oito edições. Também ajudou o Dínamo, equipe que defendeu de 1969 a 1988, conquistar duas Recopas Européias: em 1975 e 1986 - os Dínamos de Kiev e Tbilisi, que conquistou o mesmo torneio em 1981, seriam os dois únicos clubes soviéticos campeões europeus.

Em 1975, quando o Dínamo conquistou também a Liga Nacional e a Supercopa Européia, Blokhin recebeu a Bola de Ouro da France Football, premiação máxima do futebol europeu. Foi o segundo soviético a recebê-la (depois de Lev Yashin) e o primeiro ucraniano.

Após quase vinte anos como profissional no Dínamo, onde participou da conquista de 8 dos 13 títulos no campeonato soviético do clube (sendo decisivo para que a equipe tenha terminado como maior vencedora da competição), saiu em 1988 e encerrou a carreira dois anos depois, após passar por uma equipe austríaca e outra do Chipre, ambas inexpressivas.

Pela extinta Seleção Soviética, é o jogador com mais atuações e mais gols: 112 partidas e 42 gols. Por ela, participou das Copas do Mundo de 1982 e 1986, além de ter ganho o bronze nas Olimpíadas de 1972 (ano em que começou a defender o país) e 1976.

Fez carreira na Grécia, onde treinou Olympiakos, PAOK e Ionikos, da Grécia. Passou a treinar a seleção ucraniana desde 2003, com a qual chegou à Copa do Mundo de 2006.

Em uma entrevista na Rússia em fevereiro de 2006, Blokhin fez uma declaração racista. Disse que os jogadores ucranianos deveria aprender a jogar com jogadores como Shevchenko e ele mesmo, e "não com um Zumba Bumba que ganha duas bananas por mês para jogar". A declaração foi recebida com muitas críticas pelos jornais do mundo inteiro.

Com a Ucrânia, conseguiu chegar com uma equipe apagada até as quartas-de-final da Copa de 2006, quando perdeu o jogo para a Itália por 3 a 0. Após a não-classificação da equipe para a Eurocopa de 2008, rescindiu o contrato com a Federação de Futebol da Ucrânia, assumindo em seguida o cargo de técnico do Moscou. Seu comando técnico acabou não rendendo o que se esperava, e a equipe, que vinha em ascensão, ficou apenas na nona colocação na Liga Russa, o que resultou na sua dispensa após o término do campeonato.

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